Como funciona a auditoria contábil em bancos e o sigilo bancário

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Como funciona a auditoria contábil em bancos e o sigilo bancário

Entender como funciona a auditoria contábil em bancos e o sigilo bancário te ajudará a se sentir mais seguro.

A auditoria contábil em bancos é fundamental para garantir que as instituições financeiras operem com segurança e transparência.

Sobretudo, mais do que uma exigência regulatória, ela desempenha um papel crítico na preservação da integridade do sistema bancário, assegurando a conformidade com normas contábeis e a legislação vigente.

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Neste blogpost você entenderá como a auditoria contábil funciona neste caso, mas, se quiser se aprofundar ainda mais sobre o assunto, clique aqui.

 

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A obrigatoriedade da auditoria contábil em bancos

Em primeiro lugar, é importante comentar que bancos de capital aberto precisam passar por auditoria externa, uma exigência legal que reforça a transparência e a confiança no setor.

Essa exigência está prevista na Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76) e na Lei do Mercado de Capitais (Lei nº 6.385/76).

As demonstrações financeiras dessas instituições devem ser revisadas por auditores independentes, garantindo a transparência nas informações apresentadas ao mercado e aos órgãos reguladores.

A auditoria não se limita apenas a conferir números. Além disso, ela também avalia a qualidade dos controles internos, identifica riscos e verifica se as práticas contábeis adotadas estão em conformidade com as normas do Banco Central do Brasil (Bacen) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Normas que regem a auditoria em bancos

As atividades de auditoria em instituições financeiras são rigorosamente reguladas por:

  • Resolução CMN nº 3.198/04: Define os requisitos para os auditores que atuam em bancos e outras instituições financeiras.
  • Instrução CVM nº 308/99: Estabelece a necessidade de registro e fiscalização de auditores independentes pela CVM.

Essas normas, por exemplo, visam assegurar que o processo de auditoria ocorra de forma imparcial, com foco na proteção dos interesses do mercado financeiro e dos investidores.

Sigilo bancário e auditoria: como funciona esse equilíbrio?

Subsequentemente, uma das grandes questões em torno da auditoria contábil em bancos é o sigilo bancário.

A Lei Complementar nº 105/01 protege os dados e as operações financeiras dos clientes, estabelecendo que nenhuma informação pode ser divulgada sem autorização judicial ou do próprio cliente.

Todavia, a mesma lei prevê exceções para auditorias externas. Auditores independentes, devidamente registrados na CVM, podem ter acesso a informações sigilosas para realizar seu trabalho.

A confidencialidade deve ser mantida, e qualquer vazamento de informação pode resultar em penalidades severas.

Ou seja, em outras palavras, o sigilo bancário não é violado durante a auditoria. Os auditores agem como extensão da própria instituição, tendo a mesma responsabilidade de preservar as informações confidenciais.

Responsabilidade dos auditores

Certamente os auditores independentes respondem civil, administrativa e penalmente por falhas, uso indevido ou vazamento de informações.

Além disso, a CVM e o Bacen possuem autoridade para fiscalizar o trabalho dos auditores e podem solicitar a qualquer momento acesso às informações e documentações.

O processo de auditoria em bancos

Durante o processo de auditoria, a instituição financeira deve, antes de tudo, disponibilizar todas as informações necessárias, inclusive aquelas protegidas por sigilo bancário. O foco, acima de tudo, está em verificar a:

  • Adequação das práticas contábeis.
  • Eficiência dos controles internos.
  • Conformidade com regulamentações do Bacen e CVM.
  • Identificação de riscos e inconsistências.

Os auditores reportam, por fim, os resultados da auditoria ao conselho administrativo do banco e, quando necessário, às autoridades reguladoras.

Conclusão

A auditoria contábil em bancos é um processo que garante a transparência e a integridade do sistema financeiro. 

Embora o sigilo bancário seja um direito protegido por lei, ele não impede a realização de auditorias externas, desde que conduzidas por profissionais habilitados e sob as normas vigentes.

Esse equilíbrio entre auditoria e sigilo bancário, acima de tudo, é essencial para manter a confiança no sistema financeiro. Portanto, escolher uma auditoria com anos de experiência é fundamental para garantir um trabalho preciso e seguro.

Dessa forma, os profissionais altamente qualificados da ERJ conduzem os serviços de auditoria, não apenas atendendo às necessidades específicas das instituições financeiras, mas também,garantindo a transparência e a conformidade com as normas vigentes.

Por fim, você já sabia que a auditoria tem um papel tão importante na proteção do seu dinheiro?

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