Leia este resumo das principais mudanças da Reforma Tributária e entenda como elas afetarão você e sua empresa.
A Reforma Tributária de 2026 representa uma das maiores transformações do sistema fiscal brasileiro.
Ela afeta empresas de todos os portes, prestadores de serviço e o consumidor final. Por isso, compreender o que muda e se preparar com antecedência é essencial para evitar riscos e garantir uma adaptação segura.
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Índice
Novos tributos: CBS e IBS
O novo modelo tributário substitui vários impostos por dois principais: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O objetivo é simplificar a arrecadação e reduzir a sobreposição de tributos.
A partir de novembro de 2025, as empresas precisarão adaptar seus sistemas para incluir os campos referentes a esses novos impostos. Em 1º de janeiro de 2026, o uso se tornará obrigatório. Dessa forma, será necessário revisar cadastros, atualizar códigos fiscais e garantir que a emissão de notas esteja adequada às novas exigências.
Além disso, empresas que não se anteciparem poderão enfrentar problemas operacionais, como travamento de sistemas e emissão incorreta de documentos fiscais.
Mudanças nas notas fiscais e obrigações acessórias
A alteração no formato das notas fiscais é um dos pontos que mais exigirá atenção. O uso exclusivo da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) deixará de ser suficiente, pois cada operação deverá conter novos códigos tributários — como o CST e o cClassTrib — que indicarão o tratamento correto de cada produto ou serviço.
Em outras palavras, mercadorias com a mesma NCM poderão ter classificações diferentes. Por isso, a atualização de sistemas ERP e rotinas fiscais será indispensável. Empresas que não se adaptarem a tempo correm o risco de paralisações e autuações já nos primeiros meses da transição.
Impactos sobre ICMS e ISS
Outro ponto de destaque é a nova relação entre CBS, IBS, ICMS e ISS. A reforma propõe que os dois novos tributos sejam retirados da base de cálculo do ICMS e do ISS. Entretanto, ainda existem divergências entre estados e municípios sobre como essa regra será aplicada.
Enquanto isso, as empresas devem acompanhar as definições legais que virão por meio de leis complementares. Nesse sentido, é fundamental preparar a equipe contábil para lidar com diferentes cenários de cálculo e precificação.
O que muda na prática
A Reforma Tributária exigirá uma revisão completa das rotinas fiscais. Cada empresa precisará mapear suas operações, revisar contratos e preparar seus sistemas de emissão de notas. Isso inclui parametrização de produtos, atualização de códigos e capacitação das equipes envolvidas.
Portanto, é recomendável que as empresas criem um cronograma interno de transição. Antecipar essa adaptação reduzirá custos, minimizará erros e permitirá que o negócio opere de forma estável durante o período de mudança.
Conclusão
A Reforma Tributária promete simplificar o sistema, mas o processo de adaptação exigirá cuidado e planejamento. Empresas que se prepararem agora estarão mais seguras diante do novo modelo.
A ERJ Account acompanha de perto todas as mudanças e pode orientar seu negócio em cada etapa de adequação. Entre em contato pelo e-mail comercial@erjaccount.com e garanta que sua empresa esteja pronta para 2026.
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Perguntas frequentes sobre a Reforma Tributária 2026
O que é o IBS e o CBS?
O IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) substituem impostos atuais, como ICMS, ISS, PIS e Cofins. A proposta é simplificar a cobrança e tornar o sistema mais transparente.
Quando a Reforma Tributária entra em vigor?
A implantação começa em novembro de 2025, com fase de testes e adaptação dos sistemas fiscais, e entra em vigor oficialmente em 1º de janeiro de 2026.
Como as notas fiscais vão mudar?
As notas precisarão conter campos específicos para CBS e IBS, além de novos códigos de classificação (CST e cClassTrib). Essa atualização será obrigatória para todos os emissores.
O que as empresas precisam fazer para se adaptar?
É importante revisar os cadastros de produtos, atualizar o sistema de emissão de notas e treinar a equipe fiscal. Dessa forma, evita-se inconsistência no cálculo e problemas com o fisco.
O que acontece se a empresa não se adequar?
Empresas que não se ajustarem podem ter notas travadas, dificuldades de faturamento e até autuações fiscais. A preparação antecipada é a melhor forma de evitar riscos.






